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Mostrando postagens de julho, 2022

NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA : USO DAS TABELAS ABC

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  Uso das T abelas ABC para calcular azimute e altitude ao planejar observações de estrelas e planetas.  Ao contrário do Sol e da Lua, que são facilmente identificados, as posições aproximadas de estrelas e planetas precisam ser estabelecidas antes que as observações sejam feitas.  Os horários do nascer e do pôr do Sol e da Lua podem ser encontrados nas páginas diárias do almanaque náutico para sabermos quando estarão visíveis acima do horizonte.  Ascensões e configurações de estrelas e planetas não estão listados e, portanto, suas posições aproximadas precisam ser calculadas.  Existem várias técnicas e dispositivos que podem ser usados ​​para esse fim, como 'globos estelares', 'gráficos estelares', software de computador e, claro, as tabelas ABC. Tabelas ABC As tabelas ABC são muito fáceis de usar e mais do que adequadas para a orientação de um corpo celeste.  Estas tabelas evitam a necessidade de usar uma calculadora ou tabelas de Log, mas são baseadas em fórmulas ant

ELEMENTO DE AMARRAÇÃO DO NAVIO NO PORTO: BOLLARDS OU CABEÇOS DE AMARRAÇÃO

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  É o ponto de ancoragem para fixar os cabos de amarração para garantir a segurança de navios junto a molhes, cais, ancoradouros e atracadouros em portos e marinas. Os cabeços de amarração são altamente estáveis ​​e proporcionam uma ancoragem segura e firme.

ELEMENTOS NO CONVÉS PARA AMARRAÇÃO DO NAVIO: BITTS OU CALÇOS

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  Calços: são reforços estruturais em navios que guiam as linhas de ancoragem para o cais ou outros navios/rebocadores. Os calços devem ser de uma SWL (carga de trabalho segura, em kilonewton ou toneladas) maior do que a linha de atracação para evitar danos estruturais e resistir a várias forças quando um navio estiver atracado.

NÁUTICA: TRIGONOMETRIA ESFÉRICA

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    O  triângulo esférico PZX que foi formado pelas posições projetadas do pólo celeste (P), do zênite do observador (Z) e do corpo celeste (X), na esfera celeste. Afirmou-se que a solução deste triângulo formou a base de todos os cálculos de navegação astronômica. Os três lados do triângulo são os seguintes: PZ  = É o arco do grande círculo que une o pólo elevado (P) e o zênite do observador e faz parte do meridiano do observador. A distância angular do zênite do observador ao pólo celeste é o complemento da latitude do observador. PZ (quando usado) é referido como “co-lat”. PX  = O arco de um grande círculo que une o pólo e o corpo celeste (X) faz parte do meridiano celeste que passa pelo corpo. A distância angular do corpo ao poste é o complemento da declinação e é referida como “codec) (quando usado). Também é conhecida como distância polar. Se o nome da declinação for oposto ao da latitude, então o comprimento do lado PX deve ser maior que 90°. Se for esse o caso, então PX é igual

NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA

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PARA OBTER UMA LINHA DE POSIÇÃO CELESTE, SÃO NECESSÁRIOS DOIS VALORES: Distância zenital do corpo celeste Azimute do corpo celeste Obter o azimute do corpo celeste é um cálculo simples. Obtemos o azimute com as tabelas ABC , The Nautical Almanac (ou resolvendo o triângulo PZX, através da trigonometria esférica) o tempo todo para cálculos de erro da bússola, inclusive. Obter a distância zenital do corpo celeste: Existe uma relação entre a distância do zênite e a altitude do corpo celeste. A soma da altitude e da distância do zênite é sempre 90 graus. Então, se soubermos a altitude do corpo celeste, saberemos a distância do zênite. O sextante mede a altitude e é aí que ele se encaixa no processo de cálculo da posição do navio na navegação astronômica. Existem poucas correções que precisam ser aplicadas à altitude medida com o sextante para obter a altitude real do corpo. Então, em todos os cálculos de posição do navio, tudo o que queremos é Para obter uma linh

NUVENS ESTRATIFORMES

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  São as nuvens ( foto acima)  chamadas  estratiformes  (do latim stratum, que significa camada ou folha). Podem ocorrer a vários níveis na parte inferior da atmosfera, mas  são  mais freqüentes abaixo dos 5 km de altitude. Este tipo de  nuvem  é freqüente por todo o globo e é grandemente responsável por cerca de 50% da nebulosidade terrestre.

DETERMINAÇÃO DA TRAJETÓRIA DOS TEMPORAIS NAS ZONAS TROPICAIS

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  O autor desta página Embora navios de alto costado e boa construção e a potência de suas máquinas podem sofrer riscos de um temporal com grande perdas de vidas e perdas materiais em consequência de furacões tropicais. Todo capitão de navio tem pois, o dever - quando tiver a menor suspeita de que pode desencadear-se um furacão - de formar critério sobre a posição do navio e a direção do centro do furacão para rapidamente se afastar dele. É impresindível que o capitão do navio tenha estudado bem os rumos prováveis e as  Cartas Meteorológicas , Sailing Directions e  National Hurricane Center - para desviar do furacão . O primeiro aviso dos furacões tropicais se obtém comparando sempre os gráficos diários da pressão barométrica; esta comparação pode ser obtida através de registradores automáticos (barogramas). Toda anomalia da onda barométrica seja em comprimento ou em amplitude - nos trópicos - um sintoma que não deve se perder de vista. A seguir, foto de um b arômetro registrador: É s

DETERMINAÇÃO DA TRAJETÓRIA DOS TEMPORAIS NAS ZONAS TEMPERADAS

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  Devido a possibilidade da proximidade de duas ou mais depressões e a frequente formação de ventos "secundários" que seguidamente giram em sentido ciclónico ao redor da depressão principal, causa distorções nas isóbaras dificultando a determinação de qual lado da depressão o navio se encontra. Não se pode esquecer que todos os fenômenos meteorológicos (como alta ou baixa do barômetro, rotação do vento, etc.) aparecem muito desfigurados, nos navios de alta velocidade. Entretanto, o capitão do navio, que tem sempre em mente aproveitar a direção do vento ( exemplo de barcos à vela) deverá considerar as contingências e possibilidades que oferecerá o vento "provável", deverá também com muito cuidado analisar a classe de nuvens que cobrem o céu, como sinal orientador da localização do navio com relação ao núcleo depressionário e da direção para onde este se move. Sobretudo no surgimento de nuvens altas (cirrus,cirrostratus e cirrocumulus, Fig. 2) se são em grande quantid

ELEMENTOS NO CONVÉS DO NAVIO PARA AMARRAÇÃO: CHOCKS

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  É um guia para um cabo de ancoragem, ou cabo de reboque de aço que permite que o cabo passe através de uma   amurada  do navio  ou outra barreira.

ELEMENTOS NO CONVÊS DO NAVIO PARA AMARRAÇÃO: FAIRLEADS

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  Um  fairlead  é um dispositivo para guiar uma linha, corda ou cabo em torno de um objeto, para fora da direção inicial ou para impedir que ele se mova lateralmente.  É um guia para um cabo de ancoragem que permite que o cabo seja passado através de uma amurada de um navio ou outra barreira, ou mude de direção através de uma área congestionada sem enroscar ou incrustar. Observe os fairleads montados na popa, um a bombordo e outro a estibordo:

SOLICITAÇÕES MECÂNICAS EM UM NAVIO: ALQUEBRAMENTO & TOSAMENTO

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  Alquebramento  – É a curvatura da quilha, quando apresenta a convexidade para cima. Em geral ocorre como uma deformação permanente causada por fraqueza estrutural ou por avaria. O alquebramento é o inverso do tosamento, o qual também pode ser aumentado pelas mesmas causas de deformação. Tosamento  – É a curvatura que apresenta a quilha de um navio, quando projetada sobre um plano vertical longitudinal; ele determina a configuração do convés principal e do limite superior do costado. Tosamento é também a medida desta curvatura, isto é, a altura do convés nos extremos do casco, acima do pontal. Podemos ter tosamento AV e tosamento AR.

NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA: OBSERVAÇÃO DA ESTRELA BETELGUESE

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  BETELGEUSE (a Orionis): Mag. 0,1 a 1,2, ARV 271°, Dec 07° N. Encontra-se sobre uma perpendicular ao Cinturão de Orion (Três Marias), na direção NE, ocupando o vértice NE do quadrilátero que caracteriza a constelação, em oposição à Rigel, que ocupa, como vimos, o vértice SW (figura 30.7). Prolongando a referida perpendicular mais para o Norte, encontra-se a constelação de Gêmeos (Castor e Pollux), como pode ser verificado nas figuras 30.7 e 30.14. veja mais:  https://juanpablomarinhamercante.blogspot.com/2022/07/navegacao-astronomica.html

SINALIZAÇÃO MARÍTIMA: REBOQUE DE MENOS DE 50 m - REBOQUE CURTO/NOITE

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SINALIZAÇÃO MARÍTIMA: SINALIZAÇÃO LUMINOSA DE UM NAVIO À NOITE

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LEME CICLOIDAL

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  O  Voith Schneider Propeller  (VSP) é um sistema especializado  de propulsão marítima  (MPS) fabricado pelo  Grupo Voith  baseado em um projeto de  ciclorotor  .  É altamente manobrável, sendo capaz de mudar a direção de seu  impulso  quase instantaneamente.  É amplamente utilizado em  rebocadores  e  balsas . Operação  De uma placa circular, girando em torno de um eixo vertical, um conjunto circular de lâminas verticais (na forma de  hidrofólios  ) se projeta para fora do fundo do navio.  Cada lâmina pode girar em torno de um eixo vertical.  A engrenagem interna altera o  ângulo de ataque  das pás em sincronia com a rotação da placa, para que cada pá possa fornecer impulso em qualquer direção. Ao contrário do  propulsor de azimute  (onde uma hélice convencional é girada em torno do eixo vertical para direcionar seu empuxo, permitindo que uma embarcação dirija sem o uso de um leme), o acionamento Voith-Schneider requer apenas a alteração do padrão de orientação das pás verticais.  Em