HIDROVIAS DO MUNDO: ESTREITO DE MALACA
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O estreito de Malaca (em malaio Selat Melaka) é a principal passagem marítima entre os oceanos Índico e Pacífico e encontra-se entre a península da Malásia e a ilha de Sumatra.
Etimologia
Para a etimologia do topônimo, ver Malaca. No Brasil, o topônimo aparece por vezes com acentuação proparoxítona, "Málaca", forma como regra não registrada nas fontes prescritivas brasileiras.
Descrição geográfica
O estreito liga o mar de Andamão, ao norte, ao mar da China Meridional, ao sul. Seu comprimento é de 805 km e sua largura, entre 50 e 180 km. Na extremidade meridional do estreito está o arquipélago de Riau, que integra a província indonésia das ilhas Riau.
O principal rio da península da Malásia a desaguar no estreito é o Perak. Da ilha de Sumatra desaguam os rios Bila, Barumun, Rokan, Siak e Kampar.
Os principais portos que se situam no estreito são Malaca, George Town e Singapura.
O estreito é uma das mais antigas e importantes vias marítimas do mundo. É a principal ligação marítima que interliga os oceanos Índico ao Pacífico. Nas proximidades de Singapura o estreito se restringe a uma largura mínima de 2,5 km, o que torna a navegação mais difícil, devido ao intenso tráfego. Às dimensões máximas dos navios que podem atravessar o estreito dá-se o nome Malaccamax.
Do ponto de vista estratégico, o Estreito de Malaca é vital, uma vez que liga as economias asiáticas ao resto do mundo. Segundo relatórios, a hidrovia movimenta cerca de 60% do transporte marítimo global.Também faz parte da Rota da Seda marítima, e mais de 100.000 navios passam por ela anualmente, transportando 25% dos produtos comercializados globalmente, como petróleo, carvão, óleo de palma, café indonésio e outros produtos manufaturados chineses. O Estreito de Malaca enfrentou ameaças de piratas no início dos anos 2000; no entanto, os ataques piratas caíram agora para zero. É também local de muitos naufrágios; pelo menos 34 estão registrados em diferentes partes do estreito.
Em suas águas ocorrem numerosos episódios de pirataria. Outro problema para a navegação é a intensa fumaça, provocada pelas queimadas na ilha de Sumatra, que reduz a visibilidade para até 200 metros e provoca a diminuição da velocidade do tráfego marítimo.