NAVIO PORTA - CONTÊINERES ONE MILANO (IMO: 9757187)


ONE MILANO (IMO: 9757187) é um navio porta-contêineres que foi construído em 2018 (há 5 anos) e navega sob bandeira do Panamá. Sua capacidade de carga é de 13.900 TEU e seu calado atual é de 13,7 metros. Seu comprimento total (LOA) é de 365,94 metros e sua largura é de 51,2 metros.

SINGLADURA:

15/10/23: A posição atual do ONE MILANO é no Sudeste Asiático, relatada há 2 dias pelo AIS. A embarcação está a caminho do porto de Colombo, no Sri Lanka, navegando a uma velocidade de 18,8 nós e com previsão de chegada no dia 17 de outubro, às 11h30.

03/01/24: Posição recebida: 2024-01-03 02:46 LT (UTC +7)
10 horas e 28 minutos atrás. Hora local do navio: 03/01/2024 02:46 Horário de Brasília (UTC +7). Área: SEÁSIA - Golfo da Tailândia. Status de navegação: Em andamento usando motor. Velocidade/Percurso: 12,2 kn / 121 °

GOLFO DA TAILÂNDIA


O Golfo da Tailândia faz fronteira com Camboja, Tailândia e Vietnã. Ocupa uma área de fundo marinho de 304.000 km2 na latitude 6° N a 13° 30' N e longitude 99° E a 104° E. A ponta norte do golfe é a Baía de Bangkok, na foz do rio Chao Phraya. O limite sul do golfe é definido pela linha que vai do Cabo Bai Bung, no sul do Vietnã (logo ao sul da foz do rio Mekong), até a cidade de Kota Bharu, na costa da Malásia.

O Golfo da Tailândia é relativamente raso: a sua profundidade média é de 58 metros (190 pés) e a profundidade máxima é de apenas 85 metros (279 pés). Isto torna a troca de água lenta e o forte fluxo de água dos rios reduz a salinidade no golfe (3,05–3,25%) e enriquece os sedimentos. Apenas em maiores profundidades a água com maior salinidade (3,4%) flui para o Golfo vinda do Mar da China Meridional. Preenche a depressão central abaixo de uma profundidade de 50 metros (160 pés). Os principais rios que deságuam no golfo são o Chao Phraya, incluindo o seu rio distributivo Tha Chin, os rios Mae Klong e Bang Pakong na Baía de
Bangkok e, em menor grau, o rio Tapi que deságua na Baía de Bandon, no sudoeste do golfo.


ESTREITO DE MALACA


O Estreito de Malaca, com 800 km de comprimento e 65-250 km de largura, vai da Península Malaia até Sumatra, na Indonésia. É uma via navegável vital que liga o Oceano Índico ao Oceano Pacífico.

Recebeu o nome do Sultanato de Malaca que governou a região por volta de 1400 e 1500, cujo centro administrativo ficava na atual Malaca, na Malásia.

Do ponto de vista estratégico, o Estreito de Malaca é vital, uma vez que liga as economias asiáticas ao resto do mundo. Segundo relatórios, a hidrovia movimenta cerca de 60% do transporte marítimo global.

Também faz parte da Rota da Seda marítima, e mais de 100.000 navios passam por ela anualmente, transportando 25% dos produtos comercializados globalmente, como petróleo, carvão, óleo de palma, café indonésio e outros produtos manufaturados chineses.

O Estreito de Malaca enfrentou ameaças de piratas no início dos anos 2000; no entanto, os ataques piratas caíram agora para zero. É também local de muitos naufrágios; pelo menos 34 estão registrados em diferentes partes do estreito.

REGRAS DE NAVEGAÇÃO
Regras de navegação da IMO no Estreito de Malaca e SingapuraOs navios que navegam nos Estreitos de Malaca e Singapura são obrigados a cumprir as 'Regras para navios que navegam pelos Estreitos de Malaca e Singapura' adoptadas pelo Comité de Segurança Marítima 69 da IMO em 1998, de acordo com o disposto na Resolução A.858( 20), lembrou a MPA Singapura.

  • Regra 1 : Os navios de grande calado no sentido Leste deverão utilizar as rotas designadas para águas profundas.
  • Regra 2 : Os navios de grande calado no sentido leste que navegam nas rotas de águas profundas no Canal Phillip e no Estreito de Singapura devem, na medida do possível, evitar ultrapassagens.
  • Regra 3 : Todas as embarcações que navegam dentro do esquema de separação de tráfego deverão prosseguir na faixa de tráfego apropriada na direção geral do fluxo de tráfego para essa faixa e manter um rumo tão estável quanto possível, consistente com uma navegação segura.
  • Regra 4 : Todos os navios que apresentem defeitos que afetem a segurança operacional deverão tomar medidas adequadas para superar esses defeitos antes de entrar no Estreito de Malaca e Singapura.
  • Regra 5 : Em caso de emergência ou avaria de uma embarcação na faixa de tráfego, a embarcação deverá, na medida do possível e seguro, sair da faixa puxando para estibordo.
  • Regra 6 : 
(b) As embarcações que procedam nos esquemas de separação de tráfego ao se aproximarem de qualquer uma das áreas de precaução deverão proceder com cautela, tomando nota do sistema de alerta local e, em conformidade com a Regra 18 (d) do Regulamento Internacional para Prevenir Abalroamentos no Mar, 1972, evitar impedir a passagem segura de uma embarcação limitada pelo seu calado, que exiba os sinais exigidos pela Regra 28 e que seja obrigada a cruzar aquela área de precaução.
(c) As informações relativas ao movimento dos navios limitados pelo seu calado, conforme referido nos parágrafos (a) e (b) acima, serão fornecidas por transmissões de rádio. Os detalhes de tais transmissões são promulgados por Avisos aos Navegantes. Todas as embarcações que navegam na área do regime de separação de tráfego deverão monitorizar estas emissões de rádio e ter em conta as informações recebidas.
  • Regra 7 : VLCCs e navios de grande calado que navegam nos Estreitos de Malaca e Singapura deverão, na medida do possível e seguro, navegar a uma velocidade não superior a 12 nós sobre o solo nas seguintes áreas: a) No One Fathom Bank esquema de separação de tráfego; b) Rotas de águas profundas no Canal Phillip e no Estreito de Singapura; e c) Faixas sentido oeste entre as posições 01°12·51'N, 103°52·15'E e 01°11·59'N, 103°50·21'E e entre as posições 01°11·13'N 103° 49·08'E e 01°08·65'N, 103°44·30'E.
  • Regra 8 : Todos os navios que navegam no sistema de rotas dos Estreitos de Malaca e Singapura devem manter sempre uma velocidade segura consistente com uma navegação segura, devem proceder com cautela e devem estar em estado máximo de prontidão para manobras.
  • Regra 9 : (a) Os navios equipados com comunicação rádio VHF deverão participar no sistema de comunicação de navios adoptado pela Organização. (b) Os VLCCs e os navios de grande calado que navegam nos Estreitos de Malaca e Singapura são aconselhados a transmitir, oito horas antes de entrarem nos esquemas de separação de tráfego, informações de navegação indicando o nome, a tonelagem de porte bruto, o calado, a velocidade e os tempos de passagem pelo One Fathom Bank Lighthouse, Farol Raffles e Farol Horsburgh. Reboques difíceis e pesados ​​também são aconselhados a transmitir informações semelhantes.
  • Regra 10 : Todos os navios que navegam nos Estreitos de Malaca e Singapura são solicitados a comunicar por rádio à autoridade costeira mais próxima qualquer dano ou mau funcionamento dos auxílios à navegação no Estreito, ou quaisquer auxílios fora de posição no Estreito.
  • Regra 11 : Os Estados de bandeira, os proprietários e os operadores devem garantir que os seus navios estão adequadamente equipados de acordo com as convenções/recomendações internacionais apropriadas.

Em uma nova Circular Marinha Portuária, a Autoridade Marítima e Portuária de Cingapura reiterou aos comandantes e às equipes de gerenciamento de recursos da ponte, em particular aqueles a bordo de navios de grande calado (DDVs1) e transportadores de petróleo de grande porte (VLCCs2) que transitam na faixa oeste do tráfego O Esquema de Separação e as áreas de precaução do Estreito de Singapura deverão:

a) Permitir uma folga sob a quilha de pelo menos 3,5 metros em todos os momentos durante toda a passagem pelos Estreitos de Malaca e Singapura.

b) Na medida do possível e seguro, prossiga a uma velocidade não superior a 12 nós sobre os terrenos nas pistas sentido oeste entre as posições 01°12·51'N, 103°52·15'E e 01°11·59' N, 103°50·21'E e entre a posição 01°11·13'N 103°49·08'E e 01°08·65'N, 103°44·30'E. (Entre o sul da Ilha de São João até o Farol Raffles).

A Circular SN/Cir.198 da IMO fornece informações sobre as 'Regras para navios que navegam pelos estreitos de Malaca e Singapura':

(a) Os navios que navegam na faixa oeste do esquema de separação de tráfego “No Estreito de Singapura” ao se aproximarem do Farol Raffles deverão proceder com cautela, tomando nota do sistema de alerta local e do cumprimento da Regra 18(d) dos Regulamentos Internacionais para a Prevenção de Colisões no Mar, 1972, evitar impedir a passagem segura de um navio limitado pelo seu calado, que exiba os sinais exigidos pela Regra 28 e que seja obrigado a cruzar a faixa oeste do esquema para se aproximar da instalação de amarração de ponto único (na posição aproximada 01°11·42'N, 103°47·40'E, do Canal Phillip).

 OUTRAS VIVÊNCIAS MARÍTIMAS DO AUTOR:

 O Mar

O Navio


Na ponte de comando: AIS - Sistema de Identificação Automática

Na ponte de comando: Navegação cartográfica


Na ponte de comando: Régua paralela


Na ponte de comando: Uso do radar


Na ponte de comando: Navegando com GPS

Na ponte de comando: Navegação ortodrômica

Na ponte de comando: Navegação loxodrôdromica

Na ponte de comando: Navegando no piloto automático

Na ponte de comando: O cronômetro


Na ponte de comando: A bússola magnética


Na ponte de comando: O giroscópio

Na ponte de comando: Erros do giroscópio

Na ponte de comando: Ecobatímetro

Na ponte de comando: Rádio VHF

Na ponte de comando: Navegando com GPS

Na ponte de comando: Medida náutica de velocidade

Na ponte de comando: Relações entre o consumo de combustível, a velocidade e autonomia do navio

Na ponte de comando: Determinação da trajetoria dos temporais nas zonas temperadas

Na ponte de comando: Determinação da trajetoria dos temporais nas zonas tropicais

Na ponte de comando: Manobra de navios em canais estreitos e de pouca profundidade

Na ponte de comando: Sinalização por boias do canais de navegação

Na ponte de comando: Squat

Na ponte de comando: Navegação Astronômica

Na ponte de comando: O sextante

Na ponte de comando: Tempo Universal - UTC

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Determinação da posição do navio por alturas simultâneas

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação da estrela Polar

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação da estrela Rigel

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação da estrela Achernar

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação da estrela Betelguese

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação da estrela Antares

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação do planeta Venus

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Observação da estrela Sirius

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Processos de identificação de astros

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Identificação de estrelas para determinação da posição do navio

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Uso das tabelas ABC

Na ponte de comando: Navegação astronômica/Declinação & ARV de uma estrela

Na ponte de comando: Meteorologia/Intensidade dos ventos

No mar: Estado do mar segundo a WMO

Na ponte de comando: Meteorologia/Nuvens estratiformes

Na ponte de comando: Meteorologia/Zona de baixa pressão

Na sala de máquinas: Sistemas de propulsão do navio

Na sala de máquinas: O motor principal

Na sala de máquinas: Partida do motor principal

Na sala de máquinas: ISM - Code

Na sala de máquinas: Manutenção Preventiva

Na sala de máquinas: Árvore de manivelas do motor principal

Na sala de máquinas: Resfriamento do óleo lubrificante do motor

Na sala de máquinas: Cavitação na hélice do navio

Na sala de máquinas: Motor auxiliar do navio

Na sala de máquinas: Falta de energia elétrica no navio

Na sala de máquinas: Manutenção do gerador do navio

Na sala de máquinas: Problemas no gerador de eletricidade

Na sala de máquinas: Pistões do motor principal

Na sala de máquinas: Detetor de nevoa de óleo

Na sala de máquinas: Reversão do motor do navio

Na sala de máquinas: Manutenção do compressor de ar

Na sala de máquinas: Manutenção do sistema hidráulico do leme

No porto: Carregamento de contêineres

No porto: Adernamento do navio


No porto: Atracar e desatracar um navio do cais 

No porto: Operação de carregamento de contêineres


No porto: Manobra do navio auxiliado por rebocador

No porto: Atracar com maré parada, só um hélice

No convês: Marinharia/Nós em cabos

No convês: Arranjos de amarração de um navio

No convês: Cuidados na atracação e amarração do navio

No convês: Elemento de amarração, cabeço de amarração

No convês: Elemento de amarração, calços

No convês: Elemento de amarração, chocks

No convês: Elemento de amarração, fairleads

No convês: Manutenção dos guindastes de bordo

O navio: Alquebramento & Tosamento

No casco: Linhas de carga de um navio

No casco: Pintura do casco do navio

No porão: Deadweight

No porão: Unidade de carga TEU

No mar: Manobrando um navio sob ação das correntes oceânicas

No mar: Manobrar o navio frente a um temporal

No mar: Sobrevivência no mar

No mar: Navegação em águas oceânicas em meses de inverno

No mar: Navegação em mares congelados

No mar: Direção e intensidade das correntes marítimas

No mar: Observação da oleaje do mar

No mar: Homem ao mar/Resgate

No mar: Barlavento e sotavento

No mar: Navegação levando em consideração as correntes marítimas

No mar: Container flutuando no mar

Na proa: Navegando sob forte neblina

Na proa: Ancoragem do navio

Na proa: Determinação do comprimento da corrente necessária da âncora 

Na proa: Levantando âncora

O Navio: Recuperar um navio encalhado

Na popa: Rebocando um navio avariado

Na popa: Sistema hidráulico do leme

Na popa: Controle hidráulico do leme





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