MANOBRA DO NAVIO AUXILIADO POR REBOCADOR

 


Em águas limitadas e de difícil manobra, os navios grandes devem solicitar a ajuda de robocador, tanto pelo interesse do capitão como pelo interesse coletivo do tráfego maritimo. Deve-se ter em conta que cada porto tem suas normas a respeito deste tipo de manobra. Deve exitir durante as manobras do navio com rebocador comunicação constante entre o primeiro e o segundo. Antes de de colocar a máquina do navio a toda força avisar ao rebocador para que largue os cabos de reboque porquê o redemoinho formado pela hélice do rebocador é muito intenso e poderá pôr em perigo o reboque. No caso de um rebocador que puxe o navio pela proa largar o reboque, permiti-se-á ao rebocador cruzar livremente antes do navio dar avante a toda máquina, pois, a onda produzida pela proa do navio pode desviar a popa do rebocador e atravessar a proa do navio em marcha, abalroando-o. Veja a figura abaixo, parte superior à direita.


Quando o rebocador deva empurrar o navio pelo costado se aplicará força à boreste no caso em que o navio pretenda evolucionar sobre este lado. Proceder da mesma maneira no caso de ser à bombordo.



Navios pequenos, rebocados com cabos à reboque de tamanho curto, e navios com o leme avariado são difíceis de manobrar porquê a popa rabeia constantemente. Neste caso, convêm colocar a máquina do navio levemente em marcha à ré enquanto rebocado, assim, a popa ganha manobrabilidade.


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