REBOCANDO UM NAVIO AVARIADO
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Arranjo para reboque de emergência Estropo de aço para reboque ( Towing pennant wire) Eslinga de poliamida para reboque (Tug double polyamide spring) |
Normalmente, a embarcação rebocadora A navega avante tendo a reboque pela popa a proa da embarcação rebocada B. Se B está com o leme avariado mas com a máquina funcionando, facilitará em muito a operação de salvamento com B pondo a máquina avante, enquanto A oferece a popa; em este caso as duas embarcações procurarão levar velocidades aproximadamente iguais. De todo modo o reboque será feito com cabos de cánhamo e umas 30 braças de corrente da âncora como amortecedor; quanto maior seja a distância do navio rebocado B menor será chance de se romper.
Ao se analisar qual será a melhor manobra para se aproximar de B e jogar a retinida (fig.1) deverá se levar em conta as condições do mar e o vento se deve-se jogar a retinida da proa ou da popa, qual embarcação é a maior e qual delas abate mais, assim como, qual dos dois navios tem maior facilidade de manobrar.
fig. 1 - Cabo de retinida |
fig. 2 - Salvavidas |
Normalmente a embarcação avariada será encontrada atravesada ao vento e ao mar. O meio mais fácil de jogar a sirga de reboque é utilizar a pistola lançadora (fig.3).
fig. 3 - Pistola lançadora da sirga |
A embarcação preponderante a barlavento pode atirar pela borda uma sirga mediante uma pistola lançacabo (fig.3) e a embarcação a sotavento pode lançar pela borda à barlovento um salvavidas (fig.2) de sirga longa, como então, o salvavidas lançado ficará imóvel na água a utra embarcação abate até o mesmo recolhendo-o. Mediante a sirga ou retinida conseguir-se-a estabelecer um vínculo entre a embarcação rebocada e a rebocadora. Tudo deve ser bem planejado porquê ao abater desigualmente aumenta a distância entre as duas embarcações levando ao insucesso a operação as manobras com máquina.
É necessário um grande empenho para juntar o cabo com a corrente, pois, este será o ponto mais fraco de ruptura de sr possível use-se uma sapatilha protetora (fig.4)
fig. 4 - Sapatilha protetora do cabo de reboque |
Não basta enrolar a sirga ou cabo num calço sem verificar seu SWL, pois este pode falhar sob tração excessiva, assim, use-se a superestrutura (calço em H. fig.5) do rebocador. Usar sempre a comunicação via rádio ou outros meios entre o reboque e o rebocado. Em último caso usar sinalização do Código Internacional de Sinais para este tipo de operação.